terça-feira, 10 de maio de 2011

MUSEU DO CEARÁ

O Museu do Ceará atual tem suas coleções originadas no primeiro museu do Ceará pertencente ao médico Joaquim Antônio Alves que em 1873 organizou uma coleção de objetos e fragmentos da natureza. Essa coleção compos o Museu Provincial que funcionou entre 1875 até 1885 como uma das dependência do Gabinete Cearense de Leitura. A partir de 1894 Francisco Dias da Rocha formou uma coleção para o Museu Rocha que funcinou até 1950.

O Museu Histórico do Ceará só foi criado em 1932 pelo então governador Roberto Carneiro de Mendonça. Foi criado conjuntamente com o Arquivo Público do Estado. Em 1951, o Arquivo Público foi transferido para o Palácio Senador Alencar, ficando o museu no edifício da Praça da Sé até 1957, passado para a tutela do Instituto do Ceará. Em 1955 houve a incorporação de novas peças ao acervo, as coleções indígenas do antigo Museu do Instituto e do Museu Rocha, este último passou a denominação de Museu Histórico e Antropológico do Ceará.

Em 1967 o museu voltou para a tutela do estado vinculado à Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (Secult). Em 1973, o Palacete Senador Alencar foi tombado como Monumento Nacional pelo IPHAN. Em 1990, na gestão do governador Tasso Jereissati, foi restaurado e passou a ser sede do atual Museu do Ceará. Foi reinaugurado em 25 de março de 1998, quando da comemoração dos 144 anos da abolição da escravatura no Ceará. O majestoso edifício foi então adaptado para o funcionamento do museu e desde 1998 abriga exposições de longa e curta duração. Em 2001 foi criada a Sala Paulo Freire, que sedia palestras, cursos e seminários. No ano seguinte, foi aberto o Memorial Frei Tito, uma homenagem ao religioso que viveu durante o regime militar instaurado no país em 1964. O Museu do Ceará possui ainda Reserva Técnica, sala do Núcleo Educativo, sala da administração e biblioteca. Tem ainda em sua coleção um acervo plumário que também foi tombado pelo IPHAN.
SOBRE O FUNCIONAMENTO E A EXPOSIÇÃO TEMATICA ACESSE: http://wikimapia.org/7717751/pt/Museu-do-Cear%C3%A1 

ÍNDICE DE QUALIDADE DE VIDA

CONTETXO GERAL

O Índice de Qualidade de Vida da Economist Intelligence Unit é baseado em uma metodologia única que liga os resultados subjetivos de pesquisas de satisfação de vida com os determinantes objetivos de qualidade de vida entre os países. O índice  inclui dados de 111 países e territórios. Entre eles o Brasil.

CONTEXTO EXPECIFICO

O que é exatamente qualidade de vida e qual seria o grau de prioridade desta discussão em um país onde milhões de pessoas não têm suas necessidades básicas atendidas? À primeira vista, parece uma discussão secundária, a ser feita apenas depois de cumpridas certas etapas. Mais ou menos como, por exemplo, discutir a qualidade do feijão apenas depois de garantir que haja feijão, inda que duro ou queimado. Uma outra possível reticência com o tema estaria vinculada aos seus aspectos subjetivos e suas variações culturais. Mas seria a qualidade de vida algo mesmo por demais subjetivo para que pudesse se constituir em objeto de estudo? Seria uma questão puramente adjetiva, de grau, um valor meramente subjetivo, fora, portanto, do campo científico? Seria um luxo (como o faz supor a publicidade em geral, sempre a vincular qualidade de vida a requinte e sofisticação, ao "detalhe que faz a diferença"), e, portanto, algo supérfluo diante de questões mais substantivas, como garantir um "patamar mínimo de dignidade e de condição humana"? Mas, qual é este patamar e como definí-lo? Como determinar as "necessidades básicas"? E quem as determina? Pressupor que o debate sobre qualidade de vida excede ao debate prioritário sobre o fim da miséria não seria mais uma discriminação que perpetuaria a desigualdade e injustiça sociais?
As carências habitacionais e alimentares da população desvalida tendem a ser pontual e parcialmente assistidas através de programas mais ou menos modestos e paliativos, a beneficiar apenas pequena parcela de amplíssimo contingente populacional que permanece desatendido. São intervenções tidas como realistas e viáveis, que projetam casas populares de 16 m2 para grupos familiares de cerca de 10 pessoas; que visam a produção e distribuição de leite de soja de "vacas mecânicas" que um presidente brasileiro considerou "intragável"; que produzem sopas industriais para crianças pobres subnutridas, feitas com as "xepas" (sobras) do mercado hortigranjeiro. São ainda decisões governamentais que autorizam a instalação de complexos industriais altamente poluentes em nome da abertura de um mercado de trabalho que transforma pescadores em desempregados. A crítica a estas iniciativas pode ser vista como preciosismo romântico: como questionar a construção dessas "casas", quando a alternativa é o barraco de papelão sob os viadutos, ou simplesmente as ruas? Não será superficialismo discutir o leite da vaca mecânica e a xepa para as crianças pobres, quando a alternativa parece ser a de deixá-las à míngua? Não será romantismo defender florestas e águas puras, quando a alternativa é a de ter uma população desempregada e miserável? Críticas assim são, todavia, importantes, pois abrem espaço para perguntas cabais: por que, exatamente, os governos não podem trabalhar com a real possibilidade de prover todas as crianças de leite natural, carnes e frutas frescas, prover os sem-teto de habitações onde realmente todos caibam e a população, a um só tempo, possa ter emprego racional e ambiente ameno e equilibrado?
Mencionamos até aqui a primeira relutância em discutir e examinar o que é qualidade de vida, e que se baseia em entender que qualidade de vida é algo adjetivo e relativo. Há outras críticas ao tema: a questão do entendimento sobre o que é qualidade de vida também pode ser vista como desnecessária, não por ser desimportante ou pouco palpável, mas pela sua obviedade. Algo que ninguém saberia definir, mas que, parodiando a referência da poeta Cecília Meirelles à liberdade, todos entendem o que é. Talvez por isto a ênfase dos estudos sobre qualidade de vida enfoque predominantemente a sua mensuração, ficando embutido na escolha sobre o que mensurar os pressupostos do que se entende venha a compor a qualidade de vida.

terça-feira, 19 de abril de 2011

TURISMO SUSTENTÁVEL


O Turismo Sustentável é uma maneira de manter essa infra- estrutura sem atitudes ofensivas ao meio ambiente, atendendo às necessidades dos turistas e dos locais que os recebem de maneira simultânea, fazendo o necessário para atender a economia, a sociedade e o ambiente sem desprezar a cultura regional, a diversidade biológica e os sistemas ecológicos que coordenam a vida.
Não é fácil estruturar um projeto de turismo sustentável, e muito menos colocá-lo em prática, pois exige atitudes ambientalistas, regras de utilização dos recursos naturais, e um pensamento ecológico, o que se contrapõe ao encontrado hoje na maioria dos lugares.
Já o Ecoturismo, é a exploração de ecossistemas em seu estado natural, sua vida selvagem e sua população nativa, o que de certa maneira preserva esses ecossistemas constantemente visitados, mas não é estruturado para preservar o meio ambiente, mas sim para fins lucrativos.
Em 2003 o Brasil começou a contar com o Plano Nacional do Turismo (PNT), que tem como base a ética e a sustentabilidade, e vem auxiliado o governo a tomar atitudes ecologicamente corretas.
Existem hoje no país outros projetos de turismo sustentável como o da Bacia Hidrográfica de Maquiné, que visa à exploração do rio sem causar danos ao meio ambiente, organizando as atividades turísticas já existentes na região e mobilizando a população com esse fim, o projeto de união do Rio de Janeiro e Minas Gerais na luta pelo turismo sustentável, o Projeto Pega Leve, voltado à convivência responsável com o meio ambiente e respeito a ele, entre tantos outros projetos encontrados pelo país afora.

FONTE: http://www.atitudessustentaveis.com.br/sustentabilidade/turismo-sustentavel-o-que-e-turismo-sustentavel/

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Lagoa é utilizada como destino para esgotos clandestinos

bairro Sapiranga-Coité tem 25 anos e sofreu uma grande transformação. Ao longo desse tempo, o que era apenas uma grandes terrenos e uma extensa área verde cederam espaço para a construção de residências, principalmente condomínios de casa. Edifícios altos não se vê por aqui.Os novos moradores do bairro buscaram lá tranquilidade.
O que nossa produção conseguiu apurar é que esta palavra vem do tupi-guarani e significa “olho vermelho”. O motivo, ninguém sabe. O certo é que há uma lagoa muito bonita por lá com o nome de Sapiranga. Talvez a lagoa tenha dado nome ao bairro.
A lagoa é utilizada pelos moradores como destino para esgotos clandestinos e para o banho de animais e é desta mesma água que eles retiram o peixe para o alimento.
As reclamações não param por aí. Eles dizem que carros costumam estacionar às margens da lagoa para despejar entulhos. O mesmo cenário também é visto em outras ruas do bairro, como na Correia Lima. Lixo que acaba atraindo bichos, doenças e mau-cheiro. Para completar, os buracos acumulam lama.
Para conversar sobre os problemas do bairro o CETV conversou com Laísa Gondim, ela é da equipe de meio ambiente e uso do solo.